quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Usando a Tecnologia no Ensino Fundamental I: Português e Matemática


Ministério de Educação e Cultura
Programa Nacional de Tecnologia Educacional
Proinfo Integrado

 Curso de Introdução à Educação Digital
 Projeto de Pesquisa e Aprendizagem


 
Autores: Adilza Pereira; Edjane Pontes; Maria Ednalva; Sergilberto Luna; Rideuza Karina


 
APRESENTAÇÃO



            Este projeto usando a tecnologia no Ensino Fundamental I, português e matemática, aborda questionamentos e formas de uso desses recursos em sala de aula. A formação do professor e alunos é de suma importância para que a tecnologia seja usada de forma adequada. Neste projeto será dada relevância ao uso dos recursos tecnológicos no ensino de português e matemática, para alunos do lº ao 5º ano, de forma que possa contribuir para sua formação profissional futura, bem como na formação enquanto cidadãos críticos e éticos.
            Atualmente a tecnologia está presente na vida da humanidade e com estes avanços a escola e os profissionais, que fazem parte dela, precisam se adequar par receber esse público que tem tanta energia e pouca concentração. Com isso os recursos tecnológicos prendem mais a atenção dos educandos do que aulas teóricas monótonas onde o professor quer prender a atenção dos mesmos.


OBJETIVOS GERAIS




            Despertar para o desenvolvimento da matemática e do português, buscando estratégias na tecnologia digital no processo da aprendizagem.

            Levar o aluno a entender a tecnologia com um meio facilitador da busca do conhecimento tecnológico.

Apontar meios para o desenvolvimento da contextualização de produzir textos e resolver questões de matemática e de português num contexto social.


DESENVOLVIMENTO

O uso de recursos da informática nas aulas de Língua Portuguesa

O núcleo pedagógico do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental é o processo de aquisição de códigos de linguagens: nos estudos de Língua Portuguesa e Música, dos primeiros conceitos matemáticos e científicos. Nessas séries, se aprofunda e sistematiza a alfabetização, marca da entrada da criança no mundo da cultura.
No 3º ano, consolidam-se os conhecimentos anteriores. A adaptação ao contexto escolar já está estabilizada e, consequentemente, a socialização assegura a maior integração entre as crianças; o manuseio da escrita e da leitura é ágil, e o pensamento operatório vai-se tornando uma ferramenta de uso cotidiano e indispensável à aquisição de maior autonomia intelectual.
O 4º e o 5º anos se abrem para novos desafios, com a ênfase em processos de raciocínio mais complexos e que exigem maior autonomia na execução de problemas e tarefas. Paralelamente, trabalha-se a ampliação da consciência e o conhecimento de si e do outro, das responsabilidades individuais e coletivas; em consequência, é bastante favorecido o desenvolvimento dos processos mentais da opinião, reflexão e argumentação.
Desde o início do Fundamental, as crianças são apresentadas à ortografia, não de forma mecânica ou conceitual, mas exercitando o raciocínio sobre os padrões ortográficos (observação das regularidades e inferência das regras).
Consideramos importante também proporcionar o conhecimento e a valorização da história cultural brasileira e da língua literária através da leitura constante de autores consagrados de diferentes épocas e escritores da atualidade.
O uso da informática na aula de português é preciso inicialmente conhecer o computador e saber o quê ele pode fazer por você e você por ele, ter conhecimento de internet, e de seus programas mais utilizados como editores de textos. Estudar português na informática é considerar o fim do modelo tradicional de ensino, pois os “ao invés de estudar português, os alunos vão aprender através do português. Português vai ser usado como instrumento para se aprender história, geografia, literatura, retórica, educação física, química, etc. Mais do que nunca a interdisciplinaridade vai tomar conta da escola.” (Coacarelli, 1999, p.2) Informática e Português, o computador oferece interação com o educando, suas características intuitivas oferecem diferentemente dos livros: imagem e ação e reação. Oferecem ao educando uma nova maneira de lidar como seu conhecimento e a busca dele. O professor nesse contexto se tornará um orientador do educando na busca de conhecimento. Nessa nova perspectiva de aula, exigirá do professor criatividade e ousadia ao experimentar. Propondo-se a novas experiências de aprendizagem. O aluno precisa saber ler e escrever bem, ou seja, precisa dominar a sua língua para que conquiste a autonomia da aprendizagem. A aula precisa ser criativa e dinâmica para chamar atenção do aluno e deve ser bem orientada e planejada pelo professor.
O computador torna-se um grande aliado do professor e do aluno, através dele rompem-se os limites da aula tradicional e dos materiais didáticos, com o livro. É uma ferramenta de consulta e de pesquisa, assim como os dicionários e livros. O computador possibilita abordar diferentes tipos de textos em um mesmo local, oferecendo interação e comunicação como: verbal, cinematográfico, teatral, coreográfico (dança e música) pintura e etc.
A internet na internet, encontramos vários tipos de aplicação educacionais: de divulgação, de pesquisa, de apoio ao ensino e de comunicação. Ela facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece.  Os alunos vão pesquisar sobre assuntos do seu interesse. Permite ao aluno compartilhar seus textos e escrever para os próprios colegas, para colegas de outras turmas, de outros colégios, de outros estados e até de países diferentes. Há possibilidade de comunicação com os hipertextos. Ex. e-mail, blog, home page, msn etc.


Uso da informática nas aulas de matemática

Especificamente, na área de Matemática, um dos maiores desafios para o professor se constitui em fazer seus alunos gostarem desta ciência tão necessária em qualquer atividade humana e que traz no seu cerne a essencialidade ao desenvolvimento científico e tecnológico de qualquer civilização. O ensino da Matemática elementar, tradicionalmente, se utiliza de recursos didáticos pouco variados que se limitam ao livro texto de Matemática, listas de exercícios e realização de trabalhos. Sem dúvida que cada uma destas atitudes didáticas ajuda na aprendizagem da Matemática, mas será que motivam os alunos a desenvolverem um estudo com maior reflexão, entusiasmo e sentido? Essa indagação remete às condições de como o professor pode criar uma ponte segura e confiável entre esses dois universos da abordagem matemática, o do ensino tradicional e o do ensino com significado, que atenda às exigências mínimas de cada um deles.
De acordo com Lorenzato (2006, p.52) essas limitações acontecem devido à formação que o professor recebe do seu curso superior, em que o curso de licenciatura em Matemática favorece estudos e pesquisas em Matemática do terceiro grau, apenas, preterindo a um segundo plano a formação do futuro docente para atuar como professor do ensino fundamental ou médio.
Buscando responder inquietações da mesma natureza que esta, a Educação Matemática tem desenvolvido, ao longo de quatro décadas, estudos que compõem a didática da Matemática e que se ocupam de refletir aspectos da Matemática relativos à natureza do seu ensino e aprendizagem (BICUDO 1999); (BRUN, 1996).
Dentre esses estudos, numa proposta mais recente, é possível encontrar literaturas esclarecendo que a utilização adequada do computador nas aulas de Matemática ajuda a compor um cenário mais favorável e motivador ao seu ensino e aprendizagem. De acordo com Borges Neto (1999) é possível encontrar várias perguntas que objetivam elucidar a utilização do software pelo professor de disciplinas como Português, Matemática, Biologia e outras, no laboratório de informática, no contexto das suas aulas. O autor enfatiza que a superação dos obstáculos relacionados a questões desta natureza passa forçosamente pela formação do professor e por um aproveitamento mais adequado do uso do computador no ambiente escolar.
Para utilizar essas ideias, contudo, é preciso que o docente seja crítico no sentido de não ser conduzido por modismos que, pela inconsistência das propostas, geram desconfianças e descréditos na comunidade escolar. Como consequência, continua-se a velha e não tão doce labuta do ensino de Matemática preso ao livro didático, quadro-negro, giz, longas listas de exercícios e alunos torcendo para que a aula de Matemática acabe logo.
O quadro-negro não deixa de ser uma tecnologia importante, sobretudo para o professor de Matemática, que o utiliza para interagir com a turma e o conteúdo, seja na demonstração de um teorema, ou mesmo na apresentação das soluções para as várias questões trabalhadas, mas todos haverão de concordar que esse ambiente se mostra extremamente limitado na abordagem de algumas situações matemáticas.
Dois aspectos se fazem muito importantes de serem levados em consideração nesse contexto. O primeiro chama a atenção para o fato de que o professor não deve achar que por ficar utilizando esse ou aquele software consegue resolver boa parte dos seus problemas que estão intimamente ligados à motivação dos alunos para a Matemática e a dificuldades que estes sentem em estudá-la. É preciso que o professor admita que precise estudar para utilizar essa ferramenta como suporte eficiente e eficaz.

Resultado


Levando em consideração as políticas públicas educacionais o uso da informática nas aulas de português e matemática, no ensino fundamental I, são perspectiva e inovações que o professor no contexto de suas aulas tornar-se-á um orientador do educando em busca do conhecimento. Todas as aulas precisam ser criativas e dinâmicas e que os computadores passam a ser um instrumento de pesquisa, onde professores e alunos são seus aliados. Admitimos inesgotáveis possibilidades de aprendizagem na forma de comunicação nos aspectos sociais, econômicos e políticos. Entendo que hoje todas as escolas no momento que estejam equipadas informaticamente, deveriam adequar no seu currículo condições habituais no seu ensino aprendizagem à sua clientela docente e discente.



REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA


COSCARELLI, C. V. A nova aula de português: os computadores na sala de aula. Presença Pedagógica. Belo Horizonte, mar./abri. ,1999.
LORENZATO, 2006, p.52
BICUDO, 1999
BRUN, 1996
BORGES NETO, 1999


Nenhum comentário:

Postar um comentário